CARACTERÍSTICAS & SINTOMAS
O transtorno de ansiedade social, também chamado de fobia social, é caracterizado pelo medo de situações sociais em que haja a possibilidade de ser julgado por outras pessoas, especificamente julgado com relação ao seu desempenho ou adequação/inadequação. O medo ou ansiedade é desproporcional ao nível real de ameaça para a situação, e a situação é evitada completamente ou experienciada com medo ou ansiedade intensos.
POSSÍVEIS PREJUÍZOS DE CONTINUAR COM ESSE TRANSTORNO
– Isolamento social;
– Evita fazer apresentação, reuniões, ou ter conversas 1×1, prejudicando a autoeficácia e o senso de valor próprio;
– Prejudica a satisfação com a vida em geral, pela privação voluntária do contato social;
– Afeta negativamente o desenvolvimento profissional e da carreira, por causa da evitação de ser o centro das atenções;
– Sentimentos de ansiedade e vergonha constantes.
POTENCIAIS BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO
– Tranquilo e confiante para frequentar lugares, realizar atividades e encontrar pessoas;
– Mais produtivo no trabalho;
– Mais facilidade para criar e manter amizades;
– Mais satisfação no campo dos relacionamentos íntimos;
– Maior satisfação com a vida, em geral.
ABORDAGEM DO TRATAMENTO
Utilizamos a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Ela oferece ao paciente a oportunidade de identificar os fatores que contribuem para a patologia e de gerar novos comportamentos ou perspectivas para lidar de maneira eficaz com o problema. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é orientada para a ação. Ensina as pessoas a identificarem e a reverem pensamentos autodestrutivos e crenças não racionais, com o propósito de substitui-los por pensamentos e perspectivas saudáveis que promovam o bem-estar emocional.
O modelo da TCC para tratamento da ansiedade social pode envolver um ou mais dos seguintes objetivos:
– Instruir o paciente sobre o seu problema, explicando a dinâmica de funcionamento e o respectivo método de tratamento;
– Normalizar e construir tolerância de sintomas ansiosos;
– Exposição in vivo ou imaginária para desconfirmação de crenças;
– Ensinar o paciente a implementar técnicas de regulação emocional;
– Explicar como reduzir comportamentos de segurança;
– Diminuir a evitação do paciente e aumentar a aceitação da incerteza.
ETAPAS
1. Avaliação Inicial
2. Definição do plano de tratamento
3. Implementação do plano
4. Monitoramento
5. Avaliação dos resultados
6. Terminação e prevenção de recaída